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Mãe e padrasto de Luna são condenados

Crime chocou pela crueldade contra menina de 11 anos

A mãe e o padrasto da menina Luna Gonçalves, assassinada em abril de 2022, foram condenados na madrugada desta sexta-feira (17), após um júri popular que durou 16 horas. A Justiça de Timbó sentenciou Fabiano Paulo Felisbino a 56 anos de prisão e Tania Cristina da Silva Bonet a 14 anos de detenção. Eles não podem recorrer da sentença em liberdade.

O júri começou por volta das 10h desta quinta-feira (16) e os primeiros a serem ouvidos foram os réus. Na sequência, uma testemunha também respondeu questionamentos. Depois, veio a fase de explanação da acusação e da defesa do casal. Fabiano foi defendido por um grupo de cinco advogados particulares e Tania, por um profissional indicado pelo Estado.

Fabiano vai cumprir 56 anos, 10 meses e 3 dias de reclusão em regime fechado e sete meses de detenção em regime aberto. Os jurados consideraram o feminicídio para qualificar o crime e por motivo fútil, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele também foi condenado por tortura continuada, cárcere privado contra menor, fraude processual e estupro de vulnerável.

Tania Cristina da Silva Bonet vai cumprir 14 anos de reclusão em regime fechado e 6 meses de detenção em regime aberto pelos crimes de estupro de vulnerável, omissão e fraude processual.

Nos dois casos, a detenção em regime aberto será cumprida assim que terminar o tempo do regime fechado. Foi negado aos réus o direito de recorrerem da sentença em liberdade. Fabiano segue recolhido no Presídio Regional de Blumenau e Tania, no Presídio Feminino de Itajaí.

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