Israel separa Faixa de Gaza entre Norte e Sul
Israel separa Faixa de Gaza entre Norte e Sul, depois de um dos ataques mais intensos desde o começo da guerra.
Após dois dias fechada, a passagem para o Egito em Rafah, no Sul de Gaza, foi reaberta para a saída de pessoas com cidadania estrangeiras e feridos com necessidade de tratamento. Mas ainda não há previsão de saída dos brasileiros.
“Hoje, há Gaza do Norte e Gaza do Sul”, disse Daniel Hagari, o porta-voz do Exército israelense.
No Norte, ocorre a maior parte dos confrontos. No Sul, estão 1,5 milhão de palestinos deslocados pelo conflito. De domingo (5) para segunda (6), Israel realizou um dos bombardeios mais intensos à Faixa de Gaza; 450 alvos foram atingidos. Segundo o Exército de Israel, um complexo militar do Hamas foi tomado. Soldados e tanques também avançaram por terra no cerco à maior cidade do território. Uma explosão atingiu uma área residencial em Khan Yunes. Um morador diz que estava distribuindo água para as pessoas quando o prédio desabou e que não havia militantes na área.
O Ministério da Saúde do Hamas disse que o número de palestinos mortos em um mês de guerra passou de 10 mil e que entre eles há 4,1 mil crianças. Não há comprovação independente desse número. Mas, nesta segunda-feira (6), o Ministério de Defesa americano confirmou que há milhares de mortos civis em Gaza.
Na abertura de uma reunião do Gabinete da Autoridade Palestina, o primeiro-ministro da Autoridade Palestina, na Cisjordânia membro do Fatah, partido rival do Hamas, lamentou as mortes de crianças em Gaza.
O patriarca cristão maronita do Líbano, Bechara Boutros al-Rahi, declarou apoio à solução de dois Estados e pediu que o governo libanês cumpra uma função diplomática e não deixe o país se envolver na guerra. O secretário de Estado americano, Antony Blinken, esteve nesta segunda-feira (6) na Turquia e disse que todos os esforços estão voltados para ampliar a ajuda humanitária à população de Gaza. O presidente americano conversou por telefone com o primeiro-ministro de Israel. Joe Biden e Benjamin Netanyahu discutiram os esforços para garantir a libertação dos reféns detidos pelos Hamas.
Depois de dois dias fechada, a passagem para o Egito em Rafah, no Sul de Gaza, foi reaberta nesta segunda para a saída de pessoas com cidadania estrangeiras e feridos com necessidade de tratamento. Mas ainda não há previsão de saída dos brasileiros que estão ali.
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