Caso de malária é confirmado em cidade catarinense
O paciente, oriundo de Roraima, manifestou sintomas da enfermidade e permanece hospitalizado
Em um alerta para a saúde pública, um caso de malária foi confirmado em Capinzal, no Meio-Oeste de Santa Catarina, acendendo discussões sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado para essa doença potencialmente grave. O paciente, originário de Roraima e portador dos sintomas desde o início do mês, encontra-se internado no Hospital Nossa Senhora das Dores, recebendo o tratamento necessário.
Este caso, confirmado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) nesta quarta-feira (14), destaca-se por ser classificado como importado, já que a infecção ocorreu fora do estado de Santa Catarina. Os sintomas iniciais do paciente — calafrios, dor de cabeça e sudorese — seguiram um padrão cíclico característico da malária, levando à sua internação e subsequente diagnóstico por Plasmodium vivax, após análise do material coletado enviado ao Laboratório Central (Lacen).
A SES, juntamente com a equipe de saúde local e regional, mobilizou-se prontamente, iniciando o protocolo de tratamento estabelecido para casos de malária. Este episódio sublinha a capacidade de resposta do sistema de saúde estadual, que dispõe de medicação específica armazenada nas 17 regionais de saúde, garantindo assim acesso rápido e eficaz ao tratamento.
Santa Catarina, embora registre a maioria dos casos de malária como importados de áreas endêmicas, também possui casos esporádicos de malária de Mata Atlântica. Esta forma da doença pode ser contraída nas regiões do estado com essa cobertura vegetal específica, uma situação que demanda vigilância contínua por parte das autoridades de saúde.
A SES esclarece que não há expectativa de aumento nos casos autóctones de malária no estado e menciona a alta taxa de letalidade da doença em Santa Catarina, atribuída à baixa frequência de casos e à consequente falta de familiaridade dos profissionais de saúde no manejo da condição.
Os sintomas da malária, que incluem febre alta, calafrios, tremores, sudorese e dor de cabeça, são sinais de alerta que requerem atenção médica imediata. O tratamento, que varia de acordo com a espécie de Plasmodium infectante e a condição clínica do paciente, é integralmente fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), ressaltando o compromisso do Ministério da Saúde com o controle e a eliminação desta doença no país.