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Chuvas forçam interrupção de resgates em Porto Alegre; previsão aponta frente fria

A prefeitura de Porto Alegre tomou a decisão de solicitar a interrupção das operações de resgate no início da tarde desta quarta-feira (8) devido ao risco de chuvas intensas e ventos fortes nas próximas horas.

A medida foi motivada pela possibilidade de ocorrência de descargas elétricas e ventos com velocidades superiores a 80 km/h. Segundo informações da prefeitura, a previsão indica chuvas de até 15 mm nas próximas horas, levando ao alerta emitido às 13h45. O comunicado municipal também menciona que as atividades serão retomadas assim que as condições climáticas permitirem.

Além disso, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul alertou para a possibilidade de chuvas fortes, ventos isolados acima de 90 km/h, raios e até queda de granizo em algumas regiões, reforçando a importância da precaução diante das condições meteorológicas adversas.


Na quinta-feira (9), uma massa de ar frio avançará sobre o estado do Rio Grande do Sul, trazendo uma significativa queda nas temperaturas. A previsão aponta mínimas entre 5°C e 11°C no centro-sul, incluindo os municípios de Arroio dos Ratos e Charqueadas, áreas que foram severamente afetadas pelas recentes chuvas. No sul gaúcho, ainda são esperadas chuvas fortes nesse dia.

O governador Eduardo Leite (PSDB) expressou preocupação, mencionando que será um momento difícil para a região. A chegada do frio é especialmente preocupante para os moradores afetados pelas enchentes, pois muitos ainda carecem de agasalhos e outros recursos necessários para enfrentar as baixas temperaturas.

O número de vítimas fatais em decorrência das chuvas no Rio Grande do Sul aumentou para 100, conforme informado em um boletim divulgado nesta quarta-feira de manhã. Além disso, outros quatro óbitos estão sendo investigados para determinar se têm relação com as chuvas.

Os danos também incluem 128 pessoas desaparecidas e 372 feridas. Um total de mais de 1,4 milhão de pessoas foram afetadas pelas chuvas na região. Além disso, mais de 163 mil indivíduos estão desalojados, enquanto outras 66.761 encontraram abrigo em locais de acolhimento. A situação continua desafiadora para muitas comunidades atingidas.

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