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Incidente no Monte Cristo

Reservatório de água se rompeu e destruiu casas no Monte Cristo, em Florianópolis; Alesc ouve nesta terça-feira (7) responsáveis pela obra. Indenizações, traumas e sem culpados: incidente no Monte Cristo completa 2 meses.

Dois meses depois do incidente, nesta terça-feira (7), representantes da empresa que construiu o reservatório da Casan  que se rompeu no bairro Monte Cristo, em Florianópolis, serão ouvidos por deputados na Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina). A oitiva quer esclarecer a responsabilidade do caso que afetou 506 moradores. O líder comunitário, Fernando Azevedo, afirma que a Casan tem prestado suporte, com o pagamento de indenizações, que começaram a ser desembolsadas três dias depois do fato. As vítimas já receberam R$ 8,5 milhões em indenizações pelos danos do incidente de 6 de setembro.

As vítimas já receberam R$ 8,5 milhões em indenizações pelos danos do incidente de 6 de setembro.

Em questão de segundos, durante a madrugada de 6 de setembro, a água percorreu as ruas, invadindo casas e arrastando o que havia pela frente. Famílias perderam  imóveis, veículos, móveis e as conquistas de muitos anos de trabalho. Duas pessoas ficaram feridas. Aos poucos, a situação no local está se normalizando, de acordo com o líder comunitário. Ele considera, contudo, que o perímetro do bairro nunca mais será o mesmo. O impacto visual em comparação há dois meses mudou. A lama já não está mais aparente, com carros no meio das ruas, mas ainda há muros quebrados e paredes a serem reconstruídas.

Além dos danos materiais que estão sendo restabelecidos, Fernando Azevedo conta que os impacto na vida das pessoas ainda pode ser sentido. Qualquer barulho diferente é o suficiente para comunidade ficar em alerta. Sobre o pagamento das indenizações, o líder comunitário vê com naturalidade o descontentamento de moradores sobre os valores. “Casa tem preço, lar não tem. Quando destrói um lar é completamente diferente, todas as suas lembranças, aquilo que tem dentro de casa”.

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