Carro elétrico que roda 2.000 km sem recarga? Tecnologia já está sendo testada
A ideia de dirigir de São Paulo até Salvador sem precisar parar para recarregar pode parecer sonho distante — mas não por muito tempo. Pesquisadores e montadoras estão cada vez mais perto de alcançar a marca impressionante de 2.000 km de autonomia em veículos elétricos. Um avanço que promete transformar completamente a relação dos motoristas com os carros movidos a bateria.
O marco é resultado de novas tecnologias em baterias de estado sólido, otimização aerodinâmica e motores mais eficientes. Recentemente, a startup alemã Theion e a japonesa Toyota divulgaram testes com baterias que prometem densidade energética até três vezes maior do que as atuais. Na prática, isso significa mais quilômetros por carga e menos ansiedade de autonomia, um dos maiores obstáculos para a popularização dos elétricos.
Outra empresa que chamou a atenção foi a chinesa Nio, que revelou seu modelo ET7 equipado com uma bateria de 150 kWh, capaz de rodar até 1.000 km com uma única carga — e já está em fase de testes. Agora, com o avanço nas células de lítio-enxofre e lítio-metal, a meta de 2.000 km parece cada vez mais próxima.
Além da bateria, o design dos veículos também tem papel crucial. Carros com menor resistência ao ar, pneus de baixa rolagem e regeneração de energia mais eficiente ajudam a extrair cada gota de energia possível.
Mas quando isso chega às ruas? A expectativa é que modelos com essa autonomia comecem a ser comercializados entre 2027 e 2030. Até lá, as baterias devem se tornar mais baratas, seguras e acessíveis, abrindo espaço para uma nova geração de carros elétricos que rivalizam — e até superam — os modelos a combustão em praticidade.
Se você achava que o futuro dos carros elétricos era promissor, prepare-se: ele está prestes a dar um salto gigantesco.