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Trump afirma que a China deseja um acordo com os EUA, mas “não sabe por onde começar”

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (8) que a China tem interesse em fechar um acordo com os EUA, mas que ainda não sabe como iniciar as negociações. A declaração ocorre em meio à intensificação da guerra comercial entre os dois países.

Na segunda-feira (7), Trump havia ameaçado aplicar uma tarifa adicional de 50% contra a China, caso o país asiático não revertesse sua tarifa retaliatória de 34% até as 13h (horário de Brasília). A postura agressiva de Trump visava pressionar Pequim a ceder nas negociações comerciais, e o presidente americano continuou com seu tom otimista, afirmando em um post no Twitter: “A China também quer fazer um acordo, muito, mas eles não sabem como começar. Estamos esperando a ligação deles. Isso vai acontecer! DEUS ABENÇOE OS EUA.”

Reação da China: “Erro em cima de erro”

Em resposta às ameaças de Trump, o Ministério do Comércio da China criticou a postura dos EUA, descrevendo as ameaças de tarifas adicionais como “erro em cima de erro” e denunciando a “natureza chantagista” das ações americanas. A China se mostrou firme em sua posição, afirmando que, se os EUA insistirem em continuar com sua política tarifária, o país asiático lutará até o fim para proteger seus interesses econômicos.

A tensão gerada pela disputa comercial não afeta apenas as relações entre os dois países, mas também reverbera globalmente, afetando a estabilidade dos mercados financeiros e gerando temores sobre o impacto negativo na economia mundial.

Reação internacional: União Europeia contra-ataca

Enquanto isso, a União Europeia já iniciou a formulação de respostas à escalada tarifária de Trump, propondo contramedidas próprias para as tarifas impostas pelos EUA, que afetaram dezenas de países ao redor do mundo. A medida vem como parte de um esforço coletivo para conter as implicações econômicas negativas da guerra comercial, especialmente à medida que os mercados financeiros mostram sinais de instabilidade.

Conclusão

A guerra comercial entre os EUA e a China parece longe de ser resolvida, e o impasse tem implicações significativas para a economia global. As ameaças de tarifas adicionais de Trump, combinadas com a resposta firme da China, criam um cenário incerto, que pode continuar a pressionar os mercados financeiros e aumentar as perspectivas de recessão mundial. A situação também alimenta a tensão nas relações comerciais internacionais, com a União Europeia já se preparando para reagir. O desenrolar dos próximos dias será crucial para entender até onde a disputa entre as duas potências pode chegar e quais os reais impactos sobre o comércio global.

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