Politica

Dirigente do PT afirma que Edinho não tem perfil popular para assumir a presidência do partido

O cenário de disputa pela presidência do PT (Partido dos Trabalhadores) esquentou com declarações do prefeito de Maricá (RJ) e vice-presidente nacional da sigla, Washington Quaquá. Em uma entrevista à CNN, Quaquá afirmou que Edinho Silva, ex-prefeito de Araraquara e ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social, “não tem perfil popular para presidir o PT”. Esta é uma posição até então mantida de forma discreta, mas que agora se torna pública, acirrando a batalha interna pelo comando do partido.

Edinho Silva: O Nome Mais Cotado e os Desafios

Embora Edinho Silva seja o nome mais cotado para assumir a presidência do PT, ele enfrenta resistência dentro de sua própria corrente, a Construindo Um Novo Brasil (CNB). Apesar de contar com o apoio de figuras influentes dentro do partido, como o ex-ministro José Dirceu, o ministro Alexandre Padilha e até o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Edinho ainda não conseguiu consolidar um consenso amplo.

A oposição dentro do próprio grupo é um dos principais obstáculos em sua trajetória para o cargo. A CNB, ala do PT à qual Edinho pertence, foi palco de um encontro recentemente vazado à imprensa, que evidenciou uma movimentação de busca por um nome alternativo à presidência do partido. O encontro ocorreu no apartamento da ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e gerou rumores sobre a possibilidade de outro nome de consenso.

O Nome de Consenso: Humberto Costa

Segundo Washington Quaquá, o nome que ganha força dentro da CNB é o do senador Humberto Costa (PE), escolhido como presidente nacional interino do PT até o processo eleitoral da sigla, que está marcado para julho deste ano. A candidatura de Costa parece reunir apoio de vários membros importantes da legenda, aumentando as divisões internas e tornando a disputa pela presidência mais tensa.

Conclusão

A disputa pela presidência do PT se intensificou com a declaração de Quaquá sobre Edinho Silva, evidenciando a divisão interna no partido. Enquanto Edinho continua sendo uma das figuras mais influentes e apoiadas pela ala governista, o apoio a outros nomes, como Humberto Costa, reforça a ideia de que a sigla pode passar por mudanças significativas nos próximos meses. A definição do novo presidente do PT, prevista para julho, será crucial para o rumo do partido nas eleições futuras e para a manutenção da unidade interna.

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