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Tempestade solar: o mundo pode sofrer um apagão na internet em 2024? Físico de SC explica

A Nasa registrou na última sexta-feira (9), a segunda maior explosão solar em anos. O fenômeno causou um colapso nas ondas curtas de rádio, que afetou toda a América do Sul, África e o Atlântico Sul. A explosão se estendeu por dois dias.

De acordo com o pesquisador, grandes erupções de gás ionizado a alta temperatura, também conhecidas como ejeções de massa coronal (CME na sigla em inglês), podem atingir a Terra e distorcer o campo magnético do planeta. Inicialmente, a previsão era de que a elevação da atividade solar aconteceria em julho de 2025, mas Becker apurou que uma tempestade mais intensa pode acontecer já no ano que vem.

Existe a possibilidade da tempestade solar ir em direção ao espaço, mas, caso mire a Terra, os atuais sensores locais terão entre 18 a 24 horas para detectar as partículas antes que elas interfiram no campo magnético.

Se isso realmente ocorrer, a tempestade deverá afetar a rede elétrica, os cabos de fibra óptica, os sistemas de navegação GPS e satélites de comunicação.

Em fevereiro deste ano, 28 tempestades, que viajam a cerca de 1,6 milhão de km/h, chegaram à Terra e foram detectadas por uma sonda da Nasa. Estas ondas energéticas do Sol causaram interrupções em serviços de rádio no lado iluminado do nosso planeta e as auroras boreais se tornaram mais intensas, coloridas e visíveis. 

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