Mãe que colou boca de filha com fita adesiva é espancada e morre em hospital
Apesar de ela não ter respondido, a gravação repercutiu e chegou ao conhecimento do Conselho Tutelar.
Antônia Ivila Araújo Nunes, uma jovem de 20 anos envolvida em um controverso incidente em 2022, foi encontrada gravemente ferida na BR-163, em Sinop, a 503 km de Cuiabá, no último domingo (3). Ela, que era suspeita de ter colocado fita adesiva na boca de sua filha de 6 meses para silenciá-la enquanto a criança chorava, não resistiu aos ferimentos e faleceu após ser levada ao Hospital Regional de Sinop.
A Polícia Civil informou que o pai da jovem recebeu uma ligação do telefone dela, alertando que ela havia sido encontrada caída no acostamento da rodovia. Os Bombeiros foram acionados e a encaminharam para o hospital, onde ela chegou com múltiplas lesões e não sobreviveu.
O caso da fita adesiva ganhou notoriedade em março de 2022, quando imagens da bebê com a boca tapada pela fita circularam nas redes sociais. O pai da criança, de 26 anos, filmou a cena e confrontou a mãe, que na época tinha 18 anos, sobre sua ação. Apesar de ela não ter respondido, a gravação repercutiu e chegou ao conhecimento do Conselho Tutelar.
A Polícia Civil indicou que a jovem estava enfrentando depressão. Após o incidente com a filha, ela foi levada para a casa de sua mãe e tinha um encaminhamento para um psiquiatra em Guarantã do Norte.
A avó da criança alegou ao Conselho Tutelar que o episódio foi isolado e que a jovem teve uma gravidez complicada, sofrendo de depressão. A família, preocupada com a segurança e a repercussão do caso, se refugiou em uma fazenda distante e planejava prestar esclarecimentos à delegacia.