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Brasil é o país mais depressivo da América do Sul

O Brasil ocupa o segundo lugar no continente americano em relação aos índices de transtornos de depressão, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, onde 5,9% da população é afetada, de acordo com a OMS.

Brasil terá números ainda maiores

Um estudo epidemiológico recente do Ministério da Saúde aponta que, nos próximos anos, até 15,5% da população brasileira pode enfrentar a depressão em algum momento de suas vidas.

Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria, a depressão é um transtorno mental crônico que se manifesta através de sentimentos frequentes de tristeza, pessimismo e baixa autoestima, que podem ocorrer de forma combinada. Essa condição pode afetar indivíduos de todas as idades.

O tratamento ideal para a depressão é determinado pelo psiquiatra, que pode recomendar o uso de medicamentos em alguns casos, psicoterapia em outros, ou até mesmo a combinação de ambos tratamentos.

Mulheres estão no topo da lista das pessoas mais vulneráveis à depressão, de acordo com a OMS, que aponta que elas têm o dobro de probabilidade de serem diagnosticadas com a doença em comparação com os homens.

Segundo a Organização, os níveis hormonais das mulheres passam por alterações em diferentes estágios da vida, como nos ciclos menstruais, no período pós-parto e na menopausa, e auxiliam no surgimento da doença. Além disso, muitos métodos contraceptivos utilizam esses hormônios, como a progesterona, por exemplo, o que também pode influenciar o surgimento da depressão.

930 mil pessoas têm depressão em Santa Catarina. A afirmação foi apresentada pela ACM (Associação Catarinense de Medicina), no evento Super 17, promovido pelo grupo ND em comemoração aos 17 anos do jornal ND no último dia 26 de setembro.

Segundo Ademar José de Oliveira Paes Junior, presidente da ACM, a organização realizou uma pesquisa, com pranchetas nas mãos e nas casas de catarinenses, para descobrir quais eram os indicadores de saúde de Santa Catarina.

Ao todo, segundo a entidade, 91% das pessoas diagnosticadas com depressão no Estado fazem tratamento com remédios. O número representa ao menos 846 mil pessoas fazendo uso de medicamentos contra a doença.

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