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Ministério da Cultura emite nota de pesar pela morte da atriz Teuda Bara

O Ministério da Cultura divulgou uma nota de pesar lamentando a morte da atriz Teuda Magalhães Fernandes, conhecida artisticamente como Teuda Bara, uma das fundadoras do Grupo Galpão. A artista morreu na quinta-feira, 25 de dezembro de 2025, aos 84 anos, em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. A informação foi confirmada pela própria companhia teatral e repercutiu amplamente no meio cultural.

Na nota oficial, o Ministério da Cultura destacou a relevância de Teuda Bara para o teatro brasileiro, ressaltando sua trajetória marcada pelo compromisso com a arte, a formação de público e a valorização do teatro de grupo. A pasta manifestou solidariedade aos familiares, amigos, integrantes do Grupo Galpão e a toda a comunidade artística, classificando a atriz como uma referência incontornável das artes cênicas no país.

Nascida em Belo Horizonte em 1941, Teuda Bara esteve presente desde a criação do Grupo Galpão, em 1982, e participou de grande parte dos espetáculos da companhia, que se tornou uma das mais respeitadas do Brasil, com reconhecimento nacional e internacional. Sua atuação ajudou a consolidar a identidade artística do grupo, conhecido pela força estética e pela proximidade com o público.

A atriz estava internada desde o dia 14 de dezembro no Hospital Madre Teresa, na capital mineira. A causa da morte foi septicemia seguida de falência múltipla dos órgãos, conforme informado por pessoas ligadas à companhia teatral.

Além de sua trajetória marcante no teatro, Teuda Bara também atuou na televisão e no cinema. Entre seus trabalhos estão a novela Meu Pedacinho de Chão, a série A Vila e filmes como O Palhaço, La Playa D.C. e As Duas Irenes, ampliando sua presença artística para além dos palcos.

O velório da atriz ocorre neste sábado, 26 de dezembro, no foyer do Palácio das Artes, em Belo Horizonte, reunindo familiares, amigos e representantes da cena cultural. A morte de Teuda Bara gerou uma série de homenagens de artistas, instituições e admiradores, que lembraram sua energia criativa, irreverência e dedicação ao teatro como instrumento de expressão e transformação social.

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