Rapper confirma em testamento que nenhuma música inédita será liberada postumamente
Tyler, the Creator — nome artístico de Tyler Gregory Okonma — anunciou que incluiu em seu testamento uma cláusula proibindo qualquer lançamento de músicas inéditas após sua morte.
O artista explicou que liberar material póstumo, especialmente faixas incompletas ou com participações não autorizadas, seria desrespeitoso com sua obra e intenção original. Segundo Tyler, todos os lançamentos devem refletir seu controle criativo e curadoria pessoal, evitando colaborações ou álbuns divulgados sem seu aval.
Essa postura se insere em um debate maior sobre o uso de material inacabado após a morte de artistas, prática comum na indústria musical, mas que frequentemente gera críticas de fãs e especialistas quanto à integridade artística. Tyler já havia liberado, em vida, faixas extras em relançamentos de álbuns, mas reforçou que tudo que for divulgado deve ser decidido por ele enquanto vivo.
Para os fãs, isso significa que a discografia oficial do rapper se encerrará com o que foi publicado em vida, sem que “tesouros escondidos” sejam disponibilizados oficialmente. Para a indústria musical, a decisão reforça a necessidade de respeito à obra artística e à ética na gestão de legados post mortem, equilibrando valor criativo e interesses comerciais.

