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Rapper Megan Thee Stallion conquista vitória em processo de difamação contra blogueira

A rapper Megan Thee Stallion (nome civil Megan Pete) obteve uma importante vitória judicial nesta segunda‑feira (1º de dezembro de 2025), quando um júri federal da Flórida considerou culpável a blogueira Milagro Gramz (nome civil Milagro Cooper) por difamação, divulgação de vídeo sexual falso (deepfake) e danos emocionais intencionais.

O processo havia sido movido por Megan em outubro de 2024, após Gramz publicar postagens nas redes sociais com acusações falsas relacionadas ao incidente de 2020 em que a rapper foi baleada pelo músico Tory Lanez — caso que já resultou em condenação. A ação judicial alegava que Gramz agiu como “porta-voz paga” para difundir mentiras e estimular o assédio contra a cantora.

No tribunal, os jurados determinaram que as acusações de Gramz constituíram difamação e promoção de pornografia manipulada, além de causar danos psicológicos significativos à artista. A decisão representou um reconhecimento das consequências reais que a disseminação de informações falsas pode causar — tanto à imagem pública quanto à saúde mental da vítima.

Em termos financeiros, Megan chegou a ser inicialmente agraciada com US$ 75.000 em indenização. Posteriormente, a quantia foi reduzida para US$ 59.000, em função de ajustes legais determinados por instância judicial.

A vitória marca um precedente importante no combate à difamação online, especialmente em casos que envolvem deepfakes e campanhas de ódio digital. Para Megan Thee Stallion, o resultado representa justiça — e um passo firme contra a desinformação e o abuso virtual.

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