Economia

Mercado inicia a semana com alívio: dólar recua e Bolsa tenta retomar fôlego

Após dois pregões consecutivos de alta, o dólar finalmente registrou queda no início da semana, interrompendo a sequência de pressão cambial que marcou os últimos dias. A leve desvalorização da moeda americana trouxe algum alívio aos investidores e permitiu que a Bolsa brasileira tentasse uma reação, mesmo em meio a um ambiente externo ainda volátil.


Dólar perde força após estresse acumulado

A moeda norte-americana abriu o dia oscilando, mas rapidamente passou a operar em queda. O movimento refletiu:

  • Ajustes naturais após dois dias de valorização intensa;
  • Busca por proteção menor, já que indicadores estrangeiros vieram um pouco mais favoráveis;
  • Fluxo de entrada de recursos, com investidores aproveitando para realizar lucros e aumentar posições em ativos locais.

A trégua, porém, é vista por analistas como pontual, já que o cenário global segue incerto — com juros elevados nos EUA, tensões geopolíticas e expectativas de decisões econômicas importantes nas próximas semanas.


Bolsa tenta recuperar terreno

No mercado acionário, o Ibovespa abriu em ritmo moderado, tentando reverter as perdas recentes. A Bolsa brasileira vinha sendo pressionada:

  • Pelo cenário internacional adverso,
  • Pela aversão global ao risco,
  • Por ruídos domésticos envolvendo contas públicas e expectativas fiscais.

A tentativa de reação ocorre em meio a um ambiente de negociações cautelosas, com investidores aguardando divulgações de dados econômicos e possíveis falas de autoridades que possam direcionar o sentimento do mercado.


Setores que puxaram o movimento

Entre as ações com melhor desempenho no início da sessão estavam:

  • Empresas ligadas ao consumo interno, beneficiadas pela queda momentânea do dólar;
  • Exportadoras, que ainda encontram preços competitivos mesmo com a leve desvalorização da moeda;
  • Bancos e grandes companhias, que ajudam a sustentar o índice sempre que há movimento de retomada.

O dia também marcou um alívio para companhias sensíveis à oscilação cambial, que haviam sofrido nas últimas sessões.


Expectativas para os próximos dias

Apesar do otimismo moderado, o mercado permanece em alerta. Os investidores acompanham:

  • Indicadores de inflação e atividade no Brasil e no exterior;
  • Movimentos do Federal Reserve e de outros bancos centrais;
  • Qualquer mudança no cenário político-fiscal brasileiro que possa influenciar a confiança.

Para analistas, a tendência ainda é de volatilidade, mas o início da semana mostra que há espaço para ajustes e possíveis recuperações pontuais.

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