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Artistas e amigos prestam última homenagem a Jards Macalé no Rio

O velório do músico, compositor e ator Jards Macalé, que morreu aos 82 anos, reuniu nesta terça-feira (18) familiares, amigos e diversas personalidades no Edifício Gustavo Capanema, na Zona Portuária do Rio de Janeiro.

Entre os presentes, estavam grandes nomes da música brasileira. Caetano Veloso emocionou ao afirmar que “sem Macalé não haveria ‘Transa’”, fazendo referência ao álbum marcante de sua carreira. Maria Bethânia também demonstrou profunda tristeza pela perda. Diogo Nogueira prestou homenagens nas redes sociais, destacando o legado do artista, e Gilberto Gil reforçou a importância de Macalé para a cultura nacional.

A equipe do músico confirmou sua morte por meio de uma nota emocionada, relatando que ele mantinha seu espírito alegre até nos momentos mais difíceis — inclusive chegando a acordar de uma cirurgia cantando “Meu Nome é Gal”.

Jards Macalé foi um dos nomes mais influentes da Tropicália e da música de vanguarda brasileira. Entre suas obras mais conhecidas estão “Vapor Barato”, “Mal Secreto” e “Hotel das Estrelas”, músicas reinterpretadas por artistas de diferentes gerações, como Gal Costa, Maria Bethânia e O Rappa.

O velório teve clima de reverência e celebração da vida artística e da personalidade marcante de Macalé — lembrado não apenas pela música, mas pela inquietação criativa, pelo ativismo e pela forte presença cultural que marcou a história da MPB.

A despedida simboliza o adeus a uma das vozes mais importantes, ousadas e inovadoras da música brasileira.

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