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Por que o autor do sequestro de Eloá Pimentel foi omitido no documentário da Netflix

O documentário Caso Eloá – Refém ao Vivo, já disponível na Netflix, revisita o sequestro e assassinato de Eloá Pimentel, ocorrido em 2008. Nele, o autor do crime, Lindemberg Alves, não aparece em entrevistas nem dá depoimentos exclusivos para a produção.

Segundo a produtora Veronica Stumpf, isso se justifica porque “eu nunca quis dar voz ao assassino. Eu acho que nada que esse rapaz tenha para falar possa interessar a qualquer pessoa. Eu acho que já deram voz para ele durante o crime, o julgamento, ele teve toda a plateia possível”.

Ela explicou ainda que o foco do documentário é Eloá — sua história, os erros da polícia, da mídia e da sociedade — e não “transformar o criminoso em protagonista ou em algo que detenha a narrativa”.

Resumindo, a ausência de Lindemberg Alves no documentário ocorre por opção editorial da produção, que decidiu não dar voz ou protagonismo ao autor do crime, priorizando o impacto sobre a vítima, o contexto e as falhas institucionais envolvidas.

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