Esporte

Protestos pró‑Palestina agendam manifestação em Birmingham antes de Aston Villa x Maccabi Tel Aviv

A cidade de Birmingham, na Inglaterra, se prepara para uma noite de fortes tensões antes do embate da Aston Villa contra o Maccabi Tel Aviv, válido pela UEFA Europa League, agendado para 6 de novembro de 2025 em Villa Park. Grupos pró‑Palestina anunciaram protestos em frente ao estádio, enquanto as autoridades locais mobilizam uma operação de segurança robusta, alertando os moradores e comércios da região sobre impacto e medidas especiais.

📌 Contexto e motivos dos protestos

Segundo as organizações envolvidas — como a Palestine Solidarity Campaign, a Stop the War Coalition e a Muslim Association of Britain — a partida se tornou alvo de manifestação devido à participação de uma equipe israelense diante de tensões geopolíticas entre Israel e Palestina. Essas entidades exigem a suspensão da partida ou pelo menos que a presença de torcedores israelenses seja revista.

Além disso, as autoridades de segurança classificaram o confronto como de alto risco, citando histórico de incidentes envolvendo torcedores da Maccabi em contextos europeus anteriores — o que levou também à decisão de impedir a presença de torcedores visitantes no estádio.

🛡️ Medidas de segurança e impactos locais

Para fazer frente à expectativa de manifestações e eventuais distúrbios, a West Midlands Police mobilizará mais de 700 policiais uniformizados, além de cavalos, cães policiais, drones e equipes de comunicação de protestos para o dia da partida.

Comércios e escolas na região de Aston e Lozells foram alertados sobre possível impacto — algumas instituições anteciparam o fechamento ou reduziram atividades no dia do jogo. A prefeitura e o clube pediram aos residentes que evitem circulação desnecessária nas imediações.

🧭 Repercussão e críticas

A proibição da entrada de torcedores da equipe israelense gerou críticas de diversos setores, inclusive do primeiro‑ministro britânico Keir Starmer, que classificou a medida como “errada”. A decisão levantou discussões sobre segurança pública, liberdade de torcer e o papel dos clubes e das autoridades em casos onde o futebol se insere em contextos políticos delicados.

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