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Grande público se despede de Lô Borges em velório aberto no Palácio das Artes

O cantor e compositor Lô Borges foi velado na manhã desta terça-feira (4) no Palácio das Artes, em Belo Horizonte (MG), em uma cerimônia marcada por emoção e homenagens de fãs, familiares e amigos. O artista, um dos fundadores do Clube da Esquina, morreu no domingo (2), aos 73 anos, vítima de falência múltipla de órgãos.

O velório, aberto ao público, aconteceu no foyer do Grande Teatro Cemig Palácio das Artes entre 9h e 15h, e reuniu centenas de admiradores que formaram longas filas para se despedir do ídolo mineiro. Muitos levaram flores, cartazes e cartas em tributo ao músico, cuja obra marcou gerações.

Coroas de flores enviadas por artistas, grupos culturais e autoridades locais tomaram a entrada do teatro. Durante o velório, diversas canções eternizadas por Lô Borges — como O Trem Azul e Um Girassol da Cor do Seu Cabelo — foram entoadas por fãs em clima de emoção e gratidão.

Enquanto isso, no bairro Santa Tereza, berço do movimento Clube da Esquina, moradores e admiradores organizaram uma “cantoria” espontânea em homenagem ao cantor. O encontro aconteceu nas esquinas das ruas Paraisópolis e Divinópolis, locais simbólicos para a música mineira.

O corpo de Lô Borges foi sepultado em cerimônia reservada à família e amigos próximos. O artista deixa um legado inestimável para a música brasileira, sendo lembrado como um compositor sensível, inovador e profundamente ligado à sua terra natal.

A despedida de Lô Borges emocionou Belo Horizonte e reforçou o impacto de sua obra, que atravessou fronteiras e segue viva na voz e no coração de quem cresceu ouvindo suas canções.

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