Crise na banda Dogma: integrantes revelam identidades e acusam gestão de manipulação
A banda Dogma, formada em 2023 e conhecida por seu visual teatral de “freiras do heavy/gótico”, enfrentou uma crise pública nesta última semana após três de suas cinco integrantes anunciarem que deixaram o grupo. As musicistas, até então identificadas por pseudônimos — Lilith (vocalista), Lamia (guitarra) e Rusalka (guitarra) —, revelaram seus nomes reais e expuseram o que classificaram como “gestão unilateral, manipulação e mentiras”.
O que aconteceu
- Lilith, Lamia e Rusalka publicaram um comunicado conjunto no qual revelaram suas verdadeiras identidades — Grace Jane, Amber Maldonado e Patri Grief, respectivamente — e explicaram que não fazem mais parte da Dogma.
- Elas acusam o empresário da banda de tratar a Dogma como “marca descartável”, de tomar decisões sem consulta e de substituir integrantes sem justificativa clara aos fãs.
- A substituição repentina levou ao adiamento de shows que estavam agendados nos EUA.
- Uma guitarrista que alegou ter sido chamada às pressas para substituir Rusalka afirmou que receberia pagamento por apresentação, mas sem garantia de continuidade e com exigência de playback.
Por que isso ganhou destaque
A Dogma vinha sendo apontada na mídia especializada como uma banda promissora do hard‑gótico, elogiada pela estética conceitual e performances ao vivo. A revelação de identidades e acusações de bastidor causam impacto porque a identidade anônima (com figurino e maquiagem) era um dos apelos do grupo — e o vázio de transparência quebra parte desse mistério. Além disso, fãs se sentiram traídos ao perceberem que o que era apresentado como “formação fixa” estava sendo gerenciada como produto.
Possíveis consequências
- A imagem da Dogma pode sofrer desgaste significativo: confiança do público, credibilidade artística e fidelidade dos fãs estão em xeque.
- A banda publicou um comunicado oficial afirmando que “a mudança faz parte do nosso crescimento”, mas sem abordar diretamente as acusações de manipulação.
- Existe a possibilidade de nova formação ou mesmo descontinuação do projeto, dependendo de como será gerida a crise de imagem e o impacto em shows já agendados.
O que resta observar
- Se a Dogma irá realmente seguir com nova formação e como serão as explicações aos fãs sobre as substituições.
- Se as ex‑integrantes — Grace Jane, Amber Maldonado e Patri Grief — seguirão juntas com outro projeto musical, conforme indicaram nos comunicados.
- Como os fãs irão reagir nos próximos shows — se haverá boicote, exigência de reembolso ou mobilização nas redes sociais.
Em resumo, a Dogma passou de projeto visual e emergente do cenário hard/gótico para caso de bastidor que expõe tensões entre arte, gestão e transparência. O desfecho ainda está por vir, mas por ora, o que se coloca em cena é uma reflexão sobre a autonomia das bandas diante de interesses comerciais, estética e identidade artística.


 
							 
							