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Governo do Pará solicita Garantia da Lei e da Ordem para assegurar segurança durante a COP30 em Belém

O governo do Pará encaminhou ao Palácio do Planalto um pedido formal para a decretação de uma Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) durante a realização da COP30, que ocorrerá em Belém em 2025. A solicitação busca garantir a presença das Forças Armadas na capital paraense a fim de reforçar a segurança e assegurar o bom andamento do evento internacional, que reunirá chefes de Estado, diplomatas e lideranças ambientais de todo o mundo.

A medida foi motivada pela magnitude da conferência e pela expectativa de grande concentração de visitantes nacionais e estrangeiros. A COP30 deve receber dezenas de milhares de participantes, tornando-se o maior evento da história recente da região Norte. Diante desse cenário, o governo estadual considera essencial um esquema de segurança robusto, coordenado entre as forças locais e federais.

A proposta de GLO visa permitir que o Exército, a Marinha e a Aeronáutica atuem em conjunto com as polícias Civil e Militar do Pará, além da Polícia Federal e da Força Nacional de Segurança Pública. O objetivo central é garantir a ordem pública, prevenir incidentes e proteger áreas estratégicas da cidade, especialmente aquelas que sediarão encontros e fóruns oficiais da conferência.

O governador do estado argumentou que a presença das Forças Armadas seria um fator de estabilidade e confiança para os participantes e para a população local. A medida não tem caráter de militarização, mas de cooperação técnica e operacional, buscando assegurar o controle de situações emergenciais e o suporte logístico em caso de necessidade.

Belém foi escolhida como sede da COP30 por ser considerada um símbolo da Amazônia e palco ideal para discutir as políticas globais de preservação ambiental e combate às mudanças climáticas. No entanto, o desafio logístico e de infraestrutura é grande, e o reforço da segurança se tornou prioridade diante da dimensão do evento e da visibilidade internacional que ele trará ao Brasil.

Autoridades federais e estaduais vêm discutindo há meses os preparativos para a conferência, incluindo mobilidade urbana, hospedagem, transporte, saúde e segurança. O pedido de GLO surge como parte desse planejamento, e o governo do Pará afirma que a ação será preventiva, com foco em garantir tranquilidade e evitar possíveis manifestações violentas ou problemas de ordem pública.

A solicitação será analisada pela Presidência da República e pelos ministérios da Defesa e da Justiça, que avaliarão a pertinência da medida e as condições para sua implementação. Caso seja aprovada, a operação deverá ter duração limitada, com atuação das Forças Armadas restrita ao período do evento e às áreas previamente definidas.

O Ministério da Defesa, segundo fontes, já estuda a logística necessária para deslocar efetivos e equipamentos até Belém, garantindo infraestrutura e suporte operacional adequados. A expectativa é que a GLO, se confirmada, envolva contingentes especializados em controle de multidões, defesa cibernética e segurança de autoridades.

A preparação para a COP30 também tem mobilizado organismos internacionais e entidades civis, que acompanham de perto as políticas de segurança e de sustentabilidade adotadas pelo Brasil. O país pretende utilizar o evento como vitrine de sua capacidade de organização e de seu compromisso com a agenda ambiental global.

Em síntese, o pedido de Garantia da Lei e da Ordem feito pelo governo do Pará evidencia a preocupação em garantir que a COP30 ocorra de maneira pacífica, segura e bem estruturada. A medida reforça o papel estratégico do estado na realização do evento e demonstra a disposição das autoridades em assegurar que Belém receba o mundo com estabilidade, hospitalidade e segurança.

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