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Kevin Parker revela a busca por autenticidade em Deadbeat

Após cinco anos desde The Slow Rush, Tame Impala retorna com Deadbeat, seu quinto álbum de estúdio, lançado em 17 de outubro de 2025. O projeto marca uma transição significativa para Kevin Parker, que se afastou da busca pela perfeição sonora para adotar uma abordagem mais crua e introspectiva. Em entrevista, Parker compartilhou que sua intenção era “se libertar da perfeição sonora”, permitindo-se explorar novas sonoridades e emoções sem as limitações impostas pela busca incessante pela perfeição técnica.

O álbum apresenta uma fusão de psicodelia e influências de house e techno, inspiradas nas festas raves do interior da Austrália, conhecidas como “bush doofs”. Parker descreveu Deadbeat como uma oportunidade de “seguir seu coração” e explorar sua criatividade sem restrições. A obra reflete temas de vulnerabilidade, culpa e a luta entre a fama e a vida pessoal, evidenciando o impacto da paternidade e da saúde mental no processo criativo de Parker.

O título do álbum, Deadbeat, é uma referência tanto ao ritmo musical quanto a uma reflexão pessoal sobre sentimentos de inadequação. Parker, agora pai de dois filhos, compartilhou que a paternidade o forçou a confrontar suas limitações e a redefinir suas prioridades, equilibrando a vida familiar com a carreira artística.

Entre as faixas destacadas estão “My Old Ways”, que combina piano lo-fi com uma produção polida e emocionalmente intensa, e “Dracula”, uma colaboração com Sarah Aarons que homenageia o pop clássico de artistas como Michael Jackson e Dua Lipa. Apesar de algumas críticas mistas, Deadbeat é reconhecido por sua honestidade emocional e inovação sonora, consolidando Tame Impala como uma das bandas mais autênticas e experimentais da cena musical contemporânea.

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