Justiça dos EUA rejeita processo por capa de Nevermind; entenda
O processo movido por Spencer Elden, conhecido como o “bebê da capa” do álbum Nevermind do Nirvana, foi rejeitado novamente por um juiz federal dos Estados Unidos. Elden havia alegado que a imagem de sua infância nua na capa do álbum configurava pornografia infantil e que ele havia sido vítima de exploração sexual. O juiz Fernando Olguin determinou que, embora Elden estivesse nu na foto, a imagem não atendia aos critérios legais para ser considerada pornografia infantil. Ele comparou a foto a uma “fotografia de família de uma criança nua tomando banho”, destacando que não havia elementos que sugerissem conduta sexualmente explícita. Além disso, o juiz observou que Elden havia se beneficiado financeiramente da imagem ao longo dos anos, participando de recriações da capa e vendendo autógrafos, o que contradizia suas alegações de danos contínuos.
Este é o segundo julgamento desfavorável para Elden. Em 2022, um tribunal já havia rejeitado o processo com base no prazo de prescrição, mas a decisão foi revertida em 2023, permitindo que o caso fosse reavaliado. No entanto, com a nova decisão, o processo foi encerrado definitivamente.
A defesa dos membros sobreviventes do Nirvana, da viúva de Kurt Cobain, Courtney Love, e do fotógrafo Kirk Weddle, comemorou a decisão, considerando as alegações como sem mérito.