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Bad Bunny no Super Bowl: uma performance histórica que divide opiniões

O anúncio de que Bad Bunny será o artista principal do Super Bowl LX, marcado para 8 de fevereiro de 2026 em Santa Clara, Califórnia, gerou uma onda de reações mistas nos Estados Unidos. O cantor porto-riquenho, conhecido por seu estilo irreverente e por misturar reggaeton com temas políticos, se tornou o primeiro artista latino a comandar o show do intervalo do Super Bowl, o que representa uma conquista histórica para a representatividade latina na música pop americana.

🎤 Uma performance histórica

Bad Bunny, cujo nome verdadeiro é Benito Antonio Martínez Ocasio, expressou grande emoção ao receber a notícia, compartilhando que estava malhando quando recebeu a ligação de Jay-Z, fundador da Roc Nation, que o convidou pessoalmente para a apresentação. Ele descreveu o momento como especial e prometeu um show que celebrará sua cultura e comunidade.

O show será produzido pela Roc Nation e pela DPS, com Jay-Z e Jesse Collins atuando como produtores executivos. A NFL destacou a influência global de Bad Bunny e sua capacidade de atrair uma audiência diversificada, refletindo a crescente internacionalização do evento.

⚠️ Controvérsias em torno da escolha

Apesar do marco histórico, a escolha de Bad Bunny para o Super Bowl gerou críticas, especialmente entre comentaristas conservadores. A jornalista Megyn Kelly afirmou que a decisão foi um “dedo do meio para MAGA e conservadores”, questionando o patriotismo do artista e criticando sua postura em relação à imigração e identidade de gênero. Ela também sugeriu que o público do Super Bowl rejeitaria uma performance que ela considerou “woke” demais.

Outros comentaristas, como Emmanuel Acho e Jason Whitlock, expressaram preocupações semelhantes, acusando a NFL de promover uma agenda política e questionando a escolha do artista. Whitlock, em particular, afirmou que a liga estava promovendo “adoração demoníaca” e uma “agenda transgênero”, desafiando valores cristãos tradicionais.

🌍 Reações do público

Por outro lado, muitos fãs e figuras públicas elogiaram a escolha, destacando a importância de representar a cultura latina em um palco tão significativo. O governador da Califórnia, Gavin Newsom, respondeu a críticas nas redes sociais com humor, sugerindo que os críticos também apreciam a música de Bad Bunny.

A decisão também foi vista como parte de uma estratégia da NFL para diversificar seus shows do intervalo e atrair uma audiência global, alinhando-se com a crescente popularidade de artistas latinos no cenário musical internacional.

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