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Presidente da Beija-Flor esclarece demissão de Brunna Gonçalves como musa

O presidente da Beija-Flor de Nilópolis, Almir Reis, se pronunciou publicamente sobre o desligamento de Brunna Gonçalves do posto de musa da escola de samba. Em entrevista, ele afirmou que a decisão decorreu, principalmente, da falta de presença da influenciadora e dançarina nas atividades cotidianas da agremiação.


O contexto da saída

Brunna, esposa da cantora Ludmilla, anunciou recentemente que deixaria a Beija-Flor e se juntaria à Grande Rio para o Carnaval de 2026. A movimentação chamou atenção no mundo do samba, gerando especulações sobre os reais motivos do rompimento. Desde o anúncio, a situação ganhou destaque midiático, e muitos apontaram divergências internas e críticas acerca da dedicação de Brunna aos compromissos da escola.


O que disse Almir Reis

Na entrevista, Almir Reis explicou que a diretoria exigia que a musa participasse não só dos momentos de visibilidade — como desfiles e eventos de grande apelo — mas também estivesse presente nas atividades mais simples e constantes da escola:

“Eu preciso de gente que esteja aqui todos os dias, em todos os eventos. Não só na hora do glamour, mas no dia a dia, numa festa de comunidade, numa festa de bateria, numa festa de velha guarda. Infelizmente, devido à agenda do trabalho, ela não podia.”

Ele reconheceu que Brunna é bem quista, elogiou-a como “menina maravilhosa” e disse que as portas da Beija-Flor continuariam abertas para ela em outras funções — mas enfatizou que, no momento, não há espaço para seu retorno ao posto de musa:

“Ela sabe que as portas estão abertas na hora que ela quiser vir. Ela já não é muito de vir, a grande verdade é essa. Mas a hora que ela quiser, as portas estão abertas para ela. Mas para desfilar, não.”

Almir também destacou que a decisão foi tomada pela ausência frequente dela nos compromissos cotidianos da escola:

“A grande realidade é essa… a gente achou por bem dar valor especificamente ao nosso povo presente.”


Reação de Brunna e legado com a Beija-Flor

Ao deixar a Beija-Flor, Brunna expressou seu sentimento em dar uma nova etapa à sua trajetória:

“Há momentos que marcam para sempre e há despedidas que nos pegam de surpresa. Hoje me despeço do posto de destaque da Beija-Flor, lugar que ocupei com orgulho e verdade.”

Ela também ressaltou seu vínculo de longa data com a escola:

“Desde muito nova, vivi a escola de perto: frequentei ensaios, desfilei, cresci em Nilópolis respirando esse chão. Ser destaque sempre foi um sonho, para que eu pudesse somar para escola com a minha arte, a dança.”

Para muitos fãs e membros da comunidade carnavalesca, Brunna foi uma figura simbólica importante, apesar das críticas sobre sua dedicação rotineira. Sua saída gera reflexão sobre os papéis de destaque nas escolas de samba e sobre como essas funções exigem não só brilho ocasional, mas também compromisso constante com a comunidade.


Possíveis impactos e repercussão

  • Imagem da Beija-Flor: A escola reforça a mensagem de que valoriza a presença ativa de seus destaques, mostrando que o envolvimento comunitário é tão importante quanto o brilho na avenida.
  • Imagem de Brunna Gonçalves: O episódio pode abrir debates sobre o equilíbrio entre carreira artística e compromissos em instituições culturais.
  • Movimento nas escolas de samba: A mudança para a Grande Rio gera novas expectativas sobre seu desempenho, especialmente em termos de maior dedicação.
  • Clima no meio carnavalesco: As declarações de Almir Reis podem ser vistas como um recado político, ressaltando disputas simbólicas e de valores entre escolas.

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