Após confusão, Werdum sugere Popó contra Dida e provoca: “Seria até injusto”
O mundo das lutas voltou a ganhar manchetes fora do octógono. Depois da confusão recente que movimentou os bastidores do esporte, o ex-campeão do UFC Fabrício Werdum resolveu dar seu pitaco e, como é de costume, não mediu palavras. Questionado sobre possíveis duelos que poderiam surgir, ele recomendou uma luta entre Acelino “Popó” Freitas e o lutador Dida, mas com uma provocação direta: “não dá nem graça”.
O contexto da provocação
Werdum é conhecido por se envolver em polêmicas e não fugir de declarações afiadas. Ao sugerir Popó contra Dida, deixou claro que, em sua visão, a diferença técnica entre os dois seria tão grande que a luta perderia competitividade. O comentário soou como uma alfinetada, já que Popó, mesmo aposentado oficialmente do boxe profissional, segue participando de eventos de exibição e mantendo enorme prestígio midiático.
Popó, o astro que não sai de cena
Acelino “Popó” Freitas, multicampeão do boxe mundial, voltou ao noticiário esportivo recentemente justamente por aceitar desafios fora do circuito tradicional. Seja enfrentando influenciadores ou participando de lutas-show, o baiano tem transformado o ringue em palco de entretenimento, atraindo olhares até de quem não acompanha de perto o boxe. Ainda assim, sua trajetória vitoriosa cria um abismo quando comparada à de adversários eventuais, como seria o caso de Dida.
Dida e a provocação indireta
André Dida, lutador com passagem pelo MMA e treinador respeitado, tem uma carreira sólida, mas nunca atingiu a popularidade de Popó. O comentário de Werdum, portanto, acaba jogando Dida em uma situação desconfortável: ao mesmo tempo em que reconhece seu nome no cenário das lutas, sugere que ele não teria condições reais de equilibrar forças com um boxeador da estatura de Popó.
A função do show
O episódio reforça uma tendência que tem crescido no Brasil e no mundo: lutas que se vendem mais pelo espetáculo e pelas provocações do que pela competitividade técnica. Nomes consagrados como Popó servem de chamariz, enquanto adversários são escolhidos pela narrativa ou pelo potencial de polêmica. Para Werdum, no entanto, a equação só faria sentido se houvesse mais equilíbrio — algo que, segundo ele, não se aplicaria a um combate contra Dida.
O que vem pela frente
Por enquanto, a fala de Werdum fica apenas no campo das provocações, mas o histórico do boxe e do MMA mostra que provocações costumam virar contratos de luta quando há público interessado. A expectativa agora recai sobre como Popó e Dida reagirão à sugestão e se esse “não dá nem graça” será combustível para mais um capítulo no casamento entre esporte e entretenimento.