Enterterimento

Rainha da Mangueira questiona presença de celebridades em escolas de samba

Após a coroação de Virginia Fonseca como rainha de bateria da Grande Rio, a sambista Evelyn Bastos, atual rainha da bateria da Mangueira, fez críticas contundentes à presença de celebridades em posições de destaque nas escolas de samba.

Em vídeo publicado em suas redes sociais, Evelyn destacou que “coroa de ancestralidade não cabe no bolso”, ressaltando que o carnaval deve ser celebrado como uma manifestação de pertencimento e respeito às raízes afro-brasileiras, e não apenas como um espaço para visibilidade pessoal.


Contexto e posicionamento

Evelyn Bastos, que além de sambista é historiadora e filha de uma ex-passista e também rainha de bateria, enfatizou que o verdadeiro significado de fazer parte de uma escola de samba vai muito além de dançar bem ou ter seguidores nas redes sociais. Para ela, trata-se de honrar a cultura, a história e as tradições que vieram antes.

A artista criticou ainda o que chamou de “compra” de espaços no samba por pessoas que não possuem ligação com a comunidade e que pertencem a religiões que historicamente condenam manifestações afro-brasileiras.


Repercussão

As declarações de Evelyn Bastos provocaram intenso debate nas redes sociais, com apoiadores reforçando a importância de preservar a identidade cultural das escolas de samba, enquanto outros discutiam o papel das celebridades no carnaval moderno.

O episódio evidencia uma tensão recorrente entre tradição e popularidade, questionando até que ponto a presença de figuras midiáticas deve ser valorizada em um evento com forte carga histórica e cultural.

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