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A origem e curiosidades do hino mais famoso do futebol europeu

O hino da Liga dos Campeões da UEFA é reconhecido mundialmente por sua melodia épica e imersiva, capaz de emocionar torcedores e jogadores antes de cada partida. Por trás dessa composição icônica, há uma história que mistura música clássica e futebol moderno.

A inspiração original vem de Zadok the Priest, composta pelo britânico George Frideric Handel em 1727 para a coroação do rei George II da Grã-Bretanha. Tradicionalmente, a peça é executada em cerimônias reais, conferindo solenidade e prestígio à obra.

Em 1992, com a reformulação da antiga Copa dos Campeões da Europa para a atual Liga dos Campeões, a UEFA decidiu criar um hino que refletisse a grandiosidade da competição. O compositor britânico Tony Britten, formado pelo Royal College of Music, foi encarregado da tarefa. Ele adaptou Zadok the Priest para o contexto do futebol europeu, mantendo a solenidade da obra original. A nova versão foi gravada pela Royal Philharmonic Orchestra e pelo coro da Academy of St. Martin in the Fields.

O hino é cantado nos três idiomas oficiais da UEFA: inglês, francês e alemão. A letra celebra a excelência e a união das melhores equipes do continente, com o trecho mais emblemático sendo “The main event, the champions!”. Essa abertura icônica é executada antes de cada jogo da competição, criando uma atmosfera única nos estádios.

Ao longo dos anos, o hino ganhou versões interpretadas por artistas renomados, incluindo os tenores Andrea Bocelli e Juan Diego Flórez, além do violinista David Garrett. Essas performances, especialmente nas finais da Liga, reforçam o prestígio da competição e elevam a emoção do público.

Mais do que uma simples trilha sonora, o hino da Champions League tornou-se um símbolo de excelência e competição de alto nível, atravessando o mundo do futebol e consolidando seu espaço na cultura popular global.

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