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The Town 2025: avanços e desafios em relação à edição de estreia

The Town 2025: o que evoluiu e o que ainda precisa de ajustes

O festival The Town, idealizado pela Rock World, realizou sua segunda edição em São Paulo nos dias 6, 7, 12, 13 e 14 de setembro de 2025, reunindo cerca de 420 a 425 mil pessoas ao longo de cinco dias. Comparado à estreia de 2023, o evento trouxe melhorias em infraestrutura, acessibilidade e impacto econômico, mas também manteve algumas críticas da primeira edição.

Melhorias perceptíveis

Um dos avanços mais notáveis foi a reorganização dos palcos. Na estreia, o som de diferentes palcos se misturava, prejudicando a experiência do público. Na edição de 2025, eles foram posicionados em lados opostos, reduzindo interferências sonoras. Além disso, os telões foram ampliados, facilitando a visibilidade de quem estava mais distante da plateia, e a sinalização dentro do festival foi aprimorada, ajudando na orientação e na organização das filas.

A atenção à acessibilidade também foi reforçada. Plataformas elevadas para pessoas com deficiência, banheiros estratégicos e serviços de apoio especializados foram ampliados. A distribuição de água gratuita e a melhoria no atendimento geral foram bem recebidas pelos frequentadores.

O impacto econômico para a cidade de São Paulo também cresceu, estimado em R$ 2,2 bilhões, superando os R$ 1,9 bilhões da primeira edição. O público demonstrou engajamento significativo, gerando alta movimentação em hospedagem e transporte, mesmo que nem todos os dias tenham registrado ingressos esgotados.

Pontos que ainda geram críticas

Apesar das melhorias, a reorganização dos palcos trouxe um novo desafio: o deslocamento entre eles aumentou, exigindo longas caminhadas do público que deseja acompanhar shows em palcos diferentes. A visibilidade ainda é limitada para quem está mais atrás, e o sistema de revistas e entrada apresenta falhas ocasionais, gerando filas e demora.

Além disso, alguns dias não alcançaram o esgotamento de ingressos, diferentemente da edição de estreia, o que indica que certas datas não atraíram público suficiente para lotação máxima.

Comparação geral

Em linhas gerais, a segunda edição do festival acertou em vários aspectos estruturais e logísticos, especialmente na redução de interferências sonoras, ampliação de telões, sinalização e iniciativas de acessibilidade. Por outro lado, persistem desafios relacionados à mobilidade entre palcos, visibilidade para parte do público e controle de acesso.

O festival demonstra crescimento e amadurecimento em relação à estreia, mas ainda possui áreas que demandam atenção para futuras edições, especialmente no que se refere à experiência completa do público e à otimização do deslocamento interno.

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