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Morrissey anuncia venda de seus direitos nos The Smiths e detalha motivos

Morrissey anunciou que está vendendo sua parte nos direitos comerciais dos The Smiths, incluindo nome, músicas, gravações e merchandising. Em uma postagem intitulada “A Soul for Sale” em seu site oficial, o cantor afirmou estar “exaurido” e desejando se dissociar de antigos colegas como Johnny Marr, Mike Joyce e o falecido Andy Rourke. Segundo Morrissey, essas relações se tornaram “maliciosas” e prejudiciais à sua saúde mental.

Atualmente, Morrissey detém 50% dos direitos da banda, enquanto Marr possui a outra metade. No entanto, Marr registrou a marca The Smiths em 2018 para protegê-la de uso indevido, o que gerou atritos entre os dois. Morrissey alega que Marr fez isso sem consultá-lo previamente, enquanto Marr afirmou que tentou entrar em contato com o ex-companheiro para discutir o assunto.

A decisão de Morrissey de vender sua parte gerou críticas na indústria musical, que questiona a seriedade e o valor do processo, já que o anúncio foi feito de forma informal, por meio de um endereço de e-mail não funcional. Além disso, a venda não inclui os direitos de marca, que permanecem sob controle de Marr.

Essa movimentação ocorre em um momento conturbado da carreira solo de Morrissey, incluindo o lançamento adiado de seu álbum “Bonfire of Teenagers” e o rompimento com sua gravadora. Analistas sugerem que a venda pode ser uma tentativa de se afastar de um legado que se tornou fonte de desgaste emocional e profissional.

Embora Morrissey tenha declarado que a venda está aberta a qualquer interessado, a falta de clareza e a ausência de um processo formal indicam que a transação pode não ser concluída facilmente. A decisão também reacende o debate sobre os direitos de propriedade intelectual de bandas clássicas e como conflitos internos podem afetar o legado musical e a preservação de obras históricas.

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