Fifa registra maior movimentação financeira da história em janela de transferências, com R$ 53 bilhões
A janela de transferências do futebol mundial, encerrada em 2 de setembro de 2025, registrou um recorde histórico de movimentação financeira, conforme divulgado pela Fifa. Entre 1º de junho e 2 de setembro, clubes de todo o mundo gastaram aproximadamente US$ 9,76 bilhões (cerca de R$ 53 bilhões) em transferências internacionais, representando um aumento de 50% em relação ao mesmo período de 2024.
No futebol feminino, também houve crescimento significativo. Foram realizadas mais de 1.100 transferências internacionais, com um gasto total superior a US$ 12,3 milhões (aproximadamente R$ 66 milhões), um aumento de mais de 80% em comparação com 2024.
A Premier League inglesa foi a liga que mais investiu, com mais de US$ 3 bilhões (cerca de R$ 16 bilhões) em contratações. Os clubes ingleses também lideraram em número de vendas de jogadores, seguidos por Portugal e Brasil.
Entre as transferências mais caras do período, destaca-se a ida de Alexander Isak do Newcastle para o Liverpool por aproximadamente US$ 156,7 milhões (cerca de R$ 848 milhões), tornando-se a terceira maior contratação da história do futebol mundial.
O diretor jurídico e de conformidade da Fifa, Emilio Garcia Silvero, comentou sobre o crescimento do mercado: “Observamos um mercado de transferências em pleno andamento tanto no futebol masculino quanto no feminino. Embora este seja um desenvolvimento relevante no futebol masculino um ano antes da Copa do Mundo da Fifa 2026, o aumento nas transferências no futebol feminino é igualmente notável, pois confirma o crescimento exponencial do futebol feminino em nível de clubes.”
Além disso, a Fifa disponibilizou uma plataforma interativa que permite comparações detalhadas entre as associações-membro e ao longo do tempo, proporcionando uma visão abrangente da evolução do mercado de transferências.
Esses dados refletem a crescente profissionalização e o investimento no futebol, tanto masculino quanto feminino, e indicam uma tendência de valorização dos atletas e das ligas ao redor do mundo.
