Motta dribla resistência com apoio mínimo e aprova PL contra “adultização infantil”
O ambiente na Câmara dos Deputados foi tenso na sessão que ocorreu com apenas quatro parlamentares presentes. Mesmo com quórum mínimo e sem forte representação da oposição, o presidente da Câmara, Hugo Motta, conseguiu aprovar o projeto de lei que combate a “adultização infantil”, tema controverso nas redes sociais e veículos de expressão política.
O que aconteceu na sessão
A discussão foi marcada pela baixa presença de deputados — o registro oficial apontou apenas quatro parlamentares na sessão. Apesar dessa fragilidade, Motta avançou com a pauta, presidindo os trabalhos e conduzindo a votação com agilidade. Sem grande resistência e com obstruções reduzidas, o texto foi aprovado com facilidade.
Estratégia de agenda
Constrategicamente, Motta soube escolher o momento para pautar o PL. Sabendo do esgotamento da pauta e da dispersão parlamentar, conduziu o processo com rapidez, evitando que a oposição articulasse uma mobilização à altura. Isso garantiu que o projeto avançasse com poucos votos contrários ou alternativas em debate.
Impactos e o que esperar
- A aprovação, ainda que feita em meio a controvérsias e com quórum reduzido, evidencia o modo como o comando legislativo pode acelerar projetos sensíveis diante de resistências pontuais.
- A oposição, com poucos parlamentares presentes, teve dificuldade para articular emendas ou obstruir o avanço legislativo.
- Com a aprovação, o texto segue agora para o Senado e, eventualmente, para sanção presidencial.