Economia

Inflação sobe para 0,26% em julho, mesmo com alimentos mais baratos

A inflação oficial do Brasil, medida pelo IPCA, registrou alta de 0,26% em julho de 2025, acima dos 0,24% de junho. Apesar disso, o resultado ficou abaixo das expectativas do mercado, que apontava para cerca de 0,37%.

No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação totalizou 5,23%, ligeiramente abaixo dos 5,35% observados anteriormente, mas ainda acima do teto de 4,5% da meta oficial.

O que pressionou a alta

  • A energia elétrica residencial foi o principal fator de pressão, com reajustes e a permanência da bandeira tarifária vermelha (patamar 1), que adiciona R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos.
  • No total, a energia elétrica residencial teve impacto individual de 0,12 ponto percentual no IPCA de julho e acumula alta de 10,18% no ano até o momento.

Alimentos mais baratos ajudaram a conter o índice

  • O grupo Alimentação e bebidas caiu 0,27% em julho, contribuindo com uma redução de 0,06 ponto percentual para o IPCA.
  • Entre os itens que mais caíram, destaque para: batata-inglesa (-20,27%), cebola (-13,26%) e arroz (-2,89%).
  • Sem o efeito da queda nos alimentos, a inflação do mês teria sido de 0,41%.

Desempenho por grupos

  • Registraram queda: Alimentação e bebidas, Vestuário, Comunicação.
  • Apresentaram alta: Habitação (impulsionada pela energia elétrica), Transportes (com destaque para passagens aéreas), Saúde e cuidados pessoais, Despesas pessoais e Educação.

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