Filipe Luís exalta entrega do Flamengo, mas alerta: “Contra eles, erro é fatal”
Após a eliminação do Flamengo para o Bayern de Munique no Mundial de Clubes, o ex-lateral Filipe Luís, atualmente parte da comissão técnica do time carioca, fez um balanço sincero da atuação da equipe. Orgulhoso da postura do elenco, mas ciente das falhas cometidas, ele reconheceu que, contra adversários de elite, qualquer deslize é decisivo.
“Fizemos um grande jogo, com intensidade, com coragem, com personalidade. Mas cometemos erros que eles não perdoam”, afirmou. Para Filipe, o início desastroso da partida, em que o Flamengo sofreu três gols em apenas dez minutos, foi determinante para o desfecho da história. “A gente sabia da qualidade deles, e sabíamos também que, se vacilássemos, eles iam aproveitar. E foi o que aconteceu.”
Apesar da desvantagem no placar, Filipe destacou a reação do time na segunda etapa como sinal de maturidade e competitividade. O Flamengo voltou mais organizado, pressionou o Bayern e chegou a marcar dois gols, encurtando o placar e colocando os alemães em situação desconfortável. “Mostramos que temos força, que temos qualidade. É difícil sair de um 3 a 0 e seguir acreditando, mas os jogadores não desistiram. Isso mostra o espírito desse grupo.”
Ele também reforçou que a experiência contra um dos maiores clubes do mundo serve como aprendizado para os próximos desafios da temporada. “Foi um teste de altíssimo nível. Quando se joga contra um time como o Bayern, cada detalhe conta. O que fica é que, mesmo diante de um gigante, conseguimos reagir, competir e quase buscar o resultado. Isso nos fortalece.”
Com a eliminação, o Flamengo deixa o Mundial com uma mistura de frustração e confiança. Frustração por não ter conseguido avançar, e confiança por ter mostrado que pode competir de igual para igual com os melhores do mundo — desde que mantenha a concentração do início ao fim.
Filipe Luís concluiu dizendo que agora é hora de olhar para frente e canalizar a energia da decepção para os campeonatos que ainda virão. “Temos uma temporada inteira pela frente. E essa dor vai virar combustível.”