Flamengo vive colapso relâmpago, reage no segundo tempo, mas Bayern confirma eliminação
O sonho do Flamengo no Mundial de Clubes chegou ao fim após uma partida eletrizante contra o Bayern de Munique. Em um confronto marcado por intensidade, erros cruciais e uma reação tardia, o time brasileiro acabou eliminado após sofrer três gols em apenas 10 minutos no primeiro tempo. Apesar da luta e de uma recuperação corajosa na etapa final, a desvantagem foi grande demais para ser revertida.
O início de jogo foi equilibrado, com o Flamengo até conseguindo manter certa posse de bola e evitando pressões mais agressivas dos alemães. No entanto, bastou uma falha defensiva para que o Bayern abrisse o placar. A partir daí, em um intervalo de apenas dez minutos, o time alemão aplicou uma blitz ofensiva implacável, ampliando para 3 a 0 antes mesmo dos 30 minutos iniciais.
O Flamengo se viu atordoado em campo. A zaga, até então segura em outras partidas, não conseguiu segurar o ritmo dos atacantes adversários. As laterais foram expostas e o meio-campo perdeu a batalha física e técnica. Torcedores rubro-negros nas arquibancadas e nas redes sociais já lamentavam uma derrota histórica.
Mas o que parecia uma goleada se transformou em um jogo dramático. No segundo tempo, com mudanças promovidas por Tite, o Flamengo voltou mais organizado, com outra postura tática e emocional. Pressionando desde o início, a equipe diminuiu logo aos 8 minutos, após uma jogada trabalhada por De La Cruz e finalização precisa de Pedro.
O gol reacendeu a esperança e o time seguiu pressionando. Aos 24, Bruno Henrique aproveitou rebote e marcou o segundo, incendiando o jogo. O Bayern, que já administrava o resultado, passou a errar passes e recuar. O Flamengo empurrou o adversário contra sua área, criou chances claras, mas parou no goleiro alemão e na própria ansiedade.
Apesar do esforço e da entrega nos minutos finais, o empate não veio. O apito final decretou a eliminação rubro-negra, deixando um misto de frustração e orgulho. Frustração pela falha coletiva no primeiro tempo que custou a classificação. Orgulho pela reação que quase resgatou o impossível.
Agora, o Flamengo volta as atenções para a temporada no Brasil e na Libertadores, com a lição de que, em torneios curtos contra gigantes europeus, qualquer erro é fatal — e os detalhes, como sempre, fazem toda a diferença.