Entre quatro paredes, Lula avisa que vai partir para a briga
Nos bastidores, o presidente Lula demonstrou, com firmeza, que está preparado para intensificar sua articulação política. A derrota sofrida no Congresso, ao ter o aumento do IOF rejeitado pela base aliada, deixou claro que o governo está longe de ter controle pleno sobre o Legislativo. Agora, Lula corre contra o relógio para recuperar espaço.
Segundo relatos próximos ao Planalto, o presidente teria dito: “vamos partir para a luta política”. A expressão revela uma guinada de cautela para mobilização ativa. A metáfora extrema usada por Haddad — de um prédio em que o “morador da cobertura não paga condomínio, mas o zelador paga” — reforça a narrativa de conflito entre elites privilegiadas e população comum.
Internamente, circulam três frentes de atuação: buscar novas fontes de receita, cortar despesas adicionais e levar o tema ao Supremo. Lula teria sinalizado apoio à judicialização, ainda que isso acenda ainda mais o atrito com o Congresso.
Na prática, a mensagem está clara: se a negociação pacífica falha, o governo não hesitará em confrontar — seja pela Justiça, seja pelos tribunais da opinião pública. Mas esse embate acirrado pode trazer efeitos colaterais, principalmente próximo da eleição de 2026, com um Congresso que caminha para poder mais autônomo, enquanto o Planalto tenta resgatar sua influência.