Esporte

Marquinhos pede humildade ao PSG no Mundial após conquista da Champions

Após a conquista inédita da Liga dos Campeões, o Paris Saint-Germain virou seus olhos para o próximo desafio: o Mundial de Clubes. E, apesar do momento de euforia, o capitão Marquinhos fez questão de frear qualquer clima de empolgação exagerada. Em entrevista após a comemoração da conquista europeia, o zagueiro brasileiro reforçou a importância da humildade e do foco para que o clube mantenha o nível de desempenho no torneio internacional.

“Agora é pé no chão. A gente sabe que o Mundial é uma competição diferente, com times de culturas e estilos muito distintos. Não dá pra achar que só porque ganhamos a Champions vamos chegar lá e passar por cima de todo mundo. Precisamos manter a humildade e trabalhar forte”, afirmou Marquinhos.

O PSG chega ao Mundial como favorito natural, não apenas pelo elenco recheado de estrelas, mas principalmente pelo entrosamento e maturidade que a equipe demonstrou ao longo da temporada. A conquista da Champions, comandada por Luis Enrique, que ajustou o time a um estilo mais coletivo e resiliente, elevou o patamar do clube, que agora busca encerrar o ciclo com um título mundial inédito.

Marquinhos, um dos poucos remanescentes da geração que viu o clube acumular frustrações continentais, representa a voz da experiência e do equilíbrio no vestiário. Para ele, a conquista da Champions é um marco, mas não pode ser o ponto final de um projeto que ainda busca reconhecimento total no cenário global.

“A gente batalhou muito pra chegar nesse título europeu. Foram anos tentando, batendo na trave. Agora é manter a mesma mentalidade, a mesma entrega. O Mundial é especial, tem peso, tem história. É uma chance de colocar o PSG de vez no mapa mundial com letras grandes”, completou.

O PSG deve estrear no Mundial contra o vencedor de uma das fases preliminares do torneio. Adversários como Al Ahly, Urawa Reds, León e o campeão da Libertadores podem aparecer no caminho, o que exige atenção e preparação estratégica. Embora o favoritismo pese, o time francês sabe que surpresas não são raras nesse tipo de competição — como ficou marcado em 2020, quando o Bayern de Munique passou por dificuldades mesmo com elenco superior.

Nos bastidores, a comissão técnica do PSG já trabalha com planejamento focado para o torneio, com adaptações no calendário de treinos e um plano para evitar o desgaste físico pós-Champions. A ideia é manter a concentração e não repetir erros de outros campeões europeus que, após triunfarem no continente, subestimaram o desafio do Mundial.

A postura de Marquinhos reflete essa visão. Para o capitão, o PSG precisa entrar no torneio com a mesma seriedade que teve durante toda a campanha europeia. “Humildade não é baixar a cabeça, é saber onde estamos e o que precisamos fazer para continuar vencendo. E isso, no futebol, é o que separa os campeões dos que só passam perto.”

O PSG chega ao Mundial não apenas como representante europeu, mas como símbolo de um projeto que amadureceu. E se depender de Marquinhos, a equipe francesa buscará mais do que um troféu: quer fazer história com os pés no chão e os olhos no topo.

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