Politica

Lideranças partidárias se reúnem a convite de Alcolumbre para discutir emendas parlamentares

Em um movimento estratégico para consolidar sua liderança no Senado, o presidente Davi Alcolumbre convocou uma reunião com líderes partidários para discutir a destinação das emendas parlamentares no Orçamento de 2025. O encontro, realizado na terça-feira (10), teve como objetivo alinhar as prioridades dos senadores e assegurar a autonomia do Legislativo na distribuição dos recursos.

Durante a reunião, Alcolumbre enfatizou a importância das emendas como instrumento legítimo dos parlamentares para atender às necessidades específicas de suas bases eleitorais. Ele destacou que, sem essa prerrogativa, as desigualdades regionais poderiam se acentuar, especialmente em áreas periféricas e menos favorecidas do país.

O presidente do Senado também abordou as recentes tensões com o Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a transparência e rastreabilidade das emendas. Alcolumbre reiterou seu compromisso com a observância das decisões judiciais, mas ressaltou que é essencial respeitar as prerrogativas do Legislativo para que este possa exercer seu dever constitucional de legislar e representar o povo brasileiro.

A reunião contou com a presença de líderes de diversos partidos, que discutiram a alocação de recursos para áreas prioritárias como saúde, educação, infraestrutura e segurança. Também foram debatidas propostas para aprimorar os mecanismos de controle e transparência na execução das emendas, visando atender às exigências do STF e garantir a correta aplicação dos recursos públicos.

Ao final do encontro, ficou acordado que o Senado continuará defendendo a autonomia na destinação das emendas, ao mesmo tempo em que se comprometerá a adotar medidas que assegurem maior transparência e eficiência na utilização dos recursos. A expectativa é que um projeto de lei seja apresentado nos próximos dias para regulamentar essas diretrizes e atender às demandas do Judiciário.

Com essa iniciativa, Alcolumbre busca fortalecer a posição do Senado frente ao STF e ao Executivo, reafirmando o papel do Congresso como protagonista na definição das políticas públicas e na promoção do desenvolvimento regional equilibrado.

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