Esporte

Ancelotti vai morar no Brasil e assume Seleção com contrato até a Copa de 2026

Carlo Ancelotti foi confirmado como o novo técnico da Seleção Brasileira. O renomado treinador italiano, atualmente no comando do Real Madrid, deixará o clube espanhol ao fim da atual temporada europeia para iniciar sua jornada à frente do time canarinho. Com vasta experiência e uma carreira vitoriosa na Europa, Ancelotti chega ao Brasil com um contrato inicial de um ano, renovável até o fim da Copa do Mundo de 2026.

A chegada do técnico representa uma grande aposta da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que busca devolver o protagonismo internacional à Seleção após campanhas frustrantes nos últimos anos. Diferentemente de treinadores anteriores, Ancelotti optará por residir no Brasil, com o objetivo de acompanhar de perto o futebol local, observar jovens talentos e criar uma conexão mais próxima com os jogadores, comissões técnicas e clubes nacionais.

O vínculo assinado com a CBF tem duração prevista até o final da participação do Brasil na Copa de 2026. Após o torneio, caso o desempenho da seleção seja positivo e haja interesse mútuo, o contrato poderá ser renovado por mais quatro anos. Essa cláusula sinaliza a intenção da entidade de manter um trabalho de longo prazo, caso os resultados estejam alinhados com as expectativas.

Além do compromisso técnico, a remuneração de Ancelotti também chamou atenção. O salário anual gira em torno de R$ 63 milhões, com um bônus adicional previsto de R$ 31 milhões em caso de conquista do título mundial. A estreia oficial do treinador está marcada para o dia 5 de junho, em partida contra o Equador, válida pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa.

A escolha por um técnico estrangeiro consolida uma mudança de postura da CBF, que busca novos ares e métodos. Ancelotti, multicampeão por clubes como Milan, Chelsea, PSG, Bayern de Munique e Real Madrid, chega com grande prestígio, mas também com a responsabilidade de recolocar o Brasil no topo do futebol mundial.

Sua presença em território brasileiro também será estratégica: ao acompanhar campeonatos locais e manter contato direto com os atletas, o técnico pretende valorizar o talento nacional e manter a competitividade do elenco. Essa proximidade com o país pode ser um diferencial importante em relação a seus antecessores.

O desafio é grande, mas a expectativa entre torcedores e dirigentes é ainda maior. Com Ancelotti, o Brasil sonha novamente alto — e mira o hexa como objetivo principal.

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