Economia

Dólar recua na abertura, influenciado por decisão do Copom e expectativa por acordo tarifário

O dólar à vista iniciou esta quinta-feira (8) em queda frente ao real, em um movimento de correção após a alta da véspera. Às 9h38, a moeda registrava recuo de 0,42%, sendo negociada a R$ 5,7211 no mercado de venda. O movimento reflete a reação dos investidores às recentes decisões dos bancos centrais dos Estados Unidos e do Brasil, além da expectativa em torno do possível anúncio de um acordo tarifário entre Estados Unidos e Reino Unido.

Impacto das decisões do Fed e do Copom

A reação no câmbio ocorre no rastro das decisões de política monetária do Federal Reserve (Fed) e do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central brasileiro. Os agentes do mercado seguem avaliando os desdobramentos dessas medidas sobre o cenário econômico global e local, o que influencia diretamente o comportamento da moeda norte-americana em relação ao real.

Operações do Banco Central também influenciam mercado

Nesta quinta-feira, o Banco Central realizará um leilão de até 25 mil contratos de swap cambial tradicional. A operação tem como objetivo a rolagem dos vencimentos previstos para o dia 2 de junho de 2025. Essa medida é acompanhada de perto pelos investidores, pois influencia a liquidez e a expectativa sobre a taxa de câmbio futura.

Expectativas sobre acordo tarifário reforçam movimento

Além do ambiente monetário, o mercado monitora atentamente a possibilidade de um anúncio oficial de um acordo comercial entre Estados Unidos e Reino Unido ainda hoje. A perspectiva de uma flexibilização tarifária entre os dois países é vista como fator que pode favorecer o comércio internacional e reduzir incertezas no curto prazo, contribuindo para um ambiente mais positivo nos mercados emergentes, incluindo o Brasil.

Conclusão

A queda do dólar nesta manhã reflete uma combinação de fatores externos e internos, incluindo a reação às decisões das autoridades monetárias e a expectativa por acordos comerciais que podem influenciar o cenário global. A movimentação do Banco Central brasileiro, com leilões de swap, também contribui para a formação da taxa de câmbio, e o mercado seguirá atento aos próximos desdobramentos ao longo do dia.

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