Falsa quilometragem: essas 5 dicas ajudam a fugir de carro usado ‘maquiado’
A prática de adulterar a quilometragem de carros usados ainda é comum no Brasil, especialmente em veículos com histórico de uso intenso, como frotistas e ex-locadoras. Reduzir o número no hodômetro para valorizar o carro na hora da revenda é uma fraude que pode passar despercebida — e gerar grandes prejuízos ao comprador. Para evitar cair nesse golpe, confira cinco dicas essenciais:
1. Desconfie de quilometragem muito baixa
Se o carro é de ano mais antigo, mas a quilometragem está surpreendentemente baixa, acenda o alerta. Um veículo 2015, por exemplo, com menos de 50 mil km rodados, merece investigação. Compare com a média nacional, que gira em torno de 15 mil km por ano.
2. Peça o histórico de manutenção
Carros bem cuidados costumam ter registro de revisões em concessionárias ou oficinas. Verifique se há coerência entre a quilometragem atual e as anotações nos manuais de revisão. Incompatibilidades podem indicar adulteração.
3. Observe o desgaste de peças
Volante gasto, pedais lisos e bancos afundados contrastam com um hodômetro “zerado”. Esses sinais físicos de uso revelam se o carro realmente rodou pouco — ou se o marcador foi maquiado.
4. Consulte laudos e histórico
Serviços como Detran, CheckAuto, CarCheck e Olho no Carro fornecem relatórios com passagens por leilões, histórico de quilometragem e ocorrências. Eles ajudam a verificar se houve alterações suspeitas nos registros.
5. Faça vistoria cautelar
Antes de fechar negócio, contrate uma vistoria cautelar em uma empresa especializada. O laudo técnico pode identificar não só a adulteração do hodômetro, mas também danos estruturais, sinistros e remarcações de chassi.
Fique atento
Evitar um carro “maquiado” é uma forma de proteger seu investimento e garantir segurança ao dirigir. Desconfiança e checagem detalhada são as melhores armas contra esse tipo de fraude cada vez mais sofisticada no mercado de usados.