Trump anuncia apoio a ataque de Israel e faz ameaça ao Hamas
O ex-presidente dos Estados Unidos e candidato à Casa Branca, Donald Trump, manifestou apoio irrestrito às recentes ofensivas de Israel na Faixa de Gaza e emitiu um alerta ao grupo palestino Hamas. Em declaração nesta terça-feira (18), Trump afirmou que “as portas do inferno se abrirão” caso o Hamas não liberte os reféns que ainda mantém em cativeiro.
A declaração de Trump ocorre em meio às mais recentes operações militares de Israel contra o Hamas, que resultaram em centenas de mortes e elevaram a tensão no Oriente Médio. O governo israelense retomou ataques a alvos estratégicos na Faixa de Gaza, justificando as ações como retaliação a ataques anteriores do grupo palestino.
Apoio e consulta aos EUA
O governo de Israel consultou Washington antes de iniciar a nova onda de bombardeios, conforme confirmou a Casa Branca. Karoline Leavitt, porta-voz de Trump, afirmou que “os EUA apoiam as decisões de Israel e estão prontos para tomar medidas mais duras contra grupos como Hamas, Houthis e o Irão, caso seja necessário”.
A declaração reforça a postura pró-Israel de Trump, que durante sua presidência transferiu a embaixada dos Estados Unidos para Jerusalém, reconhecendo-a como capital israelense. A retórica agressiva também surge em um momento em que Trump busca apoio de eleitores conservadores e evangélicos para sua campanha à reeleição.
Hamas suspende libertação de reféns
A ofensiva israelense veio após o Hamas suspender a libertação de reféns que estavam em seu poder, acusando Israel de descumprir um acordo prévio de cessar-fogo. O grupo armado afirmou que a escalada militar israelense coloca em risco negociações diplomáticas e a segurança dos reféns.
Com a intensificação dos ataques, analistas internacionais temem uma nova espiral de violência, com impactos regionais e possível envolvimento de outras potências, como o Irã. O Conselho de Segurança da ONU convocou reunião de emergência para discutir a situação em Gaza.
Impacto global
A crescente instabilidade no Oriente Médio pode afetar o preço do petróleo e ampliar tensões diplomáticas entre os Estados Unidos e seus aliados no mundo árabe. Países como Turquia e Qatar já criticaram as ações de Israel e pediram que Washington reconsidere seu apoio irrestrito ao governo israelense.
Enquanto isso, Trump segue utilizando a crise como parte de sua estratégia de campanha, defendendo uma postura mais dura contra grupos considerados terroristas e reafirmando sua aliança histórica com Israel.