Avaliação do governo Lula oscila: 41% desaprovam e 27% aprovam, aponta Ipec
Uma nova pesquisa do Ipec revelou que a avaliação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva segue dividida entre a população. Segundo o levantamento, 41% dos entrevistados consideram a gestão negativa, enquanto 27% avaliam positivamente o desempenho do petista.
Os números da pesquisa
Os dados da pesquisa mostram que a percepção sobre o governo Lula se mantém em um cenário de polarização. Entre os entrevistados:
- 41% classificam o governo como ruim ou péssimo;
- 27% avaliam como ótimo ou bom;
- 30% consideram a gestão regular;
- 2% não souberam ou não quiseram responder.
Comparado a pesquisas anteriores, os números indicam uma estabilidade na opinião pública sobre o governo, mas com um nível significativo de insatisfação.
O que explica a avaliação negativa?
Entre os principais fatores que influenciam a desaprovação do governo estão:
- Inflação e alta nos preços: O custo de vida tem sido uma das maiores preocupações dos brasileiros, com a escalada dos preços dos alimentos e combustíveis afetando diretamente a percepção popular.
- Crises políticas e econômicas: O governo enfrenta dificuldades na relação com o Congresso e no avanço de pautas prioritárias, o que gera desgaste na imagem do presidente.
- Segurança pública e corrupção: Temas como a criminalidade e investigações sobre escândalos passados ainda repercutem entre os eleitores, influenciando negativamente a avaliação.
Base de apoio e desafios
Apesar do cenário desafiador, Lula ainda mantém um núcleo de apoio considerável, especialmente entre as classes mais baixas e em estados do Nordeste, onde tradicionalmente tem mais força eleitoral.
Por outro lado, o governo enfrenta dificuldades para melhorar sua aprovação nas regiões Sul e Centro-Oeste, além de encontrar resistência entre setores empresariais e parte do eleitorado de classe média.
A pesquisa do Ipec reforça que o governo tem um desafio pela frente para recuperar a confiança da população, especialmente diante do cenário econômico e da proximidade das eleições municipais de 2024, que servirão como um termômetro do atual momento político do país.