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Incêndios no Pantanal atingem níveis recordes em novembro

Esse número é quase dez vezes superior à média histórica para o período de 1998 a 2020

O Pantanal viveu em novembro deste ano uma das piores ondas de incêndios de sua história, com um registro alarmante de 4.134 focos de calor, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Esse número é quase dez vezes superior à média histórica para o período de 1998 a 2020, que era de 442 focos. Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, estados que compõem o bioma, declararam estado de emergência devido à gravidade da situação.

Historicamente, novembro não é um mês marcado por incêndios intensos no Pantanal, mas o cenário de 2023 se desviou da norma. Fatores como queimadas intencionais, aliados a uma severa onda de calor e tempo seco, com temperaturas atingindo 43°C ou mais, contribuíram para a escalada das chamas.

Este cenário crítico supera o antigo recorde de novembro, registrado em 2002, quando houve 2.328 focos de calor. Em contraste, no ano passado, o mesmo mês registrou apenas 201 focos, menos da metade da média histórica.

O mês mais crítico para o Pantanal, até o momento, foi agosto de 2020, quando 8.106 focos de calor foram registrados. As imagens capturadas pelo fotojornalista Joédson Alves, da Agência Brasil, retratam vividamente a devastação causada pelos incêndios neste novembro excepcional e os esforços de combate às chamas tanto por terra quanto por ar.

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