Trump anuncia que tarifas sobre México e Canadá começarão a valer em 4 de março
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira (26) que as tarifas propostas sobre o México e o Canadá, como parte de uma medida para combater o tráfico de drogas, entrarão em vigor no dia 4 de março. O presidente reafirmou que essa decisão é crucial para frear a entrada de substâncias ilícitas vindas desses países.
Tarifa sobre México e Canadá
De acordo com Trump, a implementação das tarifas será uma ação necessária para proteger o país da entrada de drogas ilegais provenientes de seus vizinhos. A medida, que já havia sido anunciada anteriormente, agora tem data marcada para ser concretizada, com a promessa de intensificar as ações contra o tráfico. Embora o anúncio tenha sido feito sem detalhes adicionais sobre os valores específicos das tarifas, o presidente destacou a importância de enfrentar esse problema de segurança nacional.
Medida Adicional sobre a China
Em sua postagem na plataforma Truth Social, Trump também confirmou que, além das tarifas sobre México e Canadá, uma taxa adicional de 10% será cobrada sobre os produtos chineses a partir de 4 de março. A medida, que visa punir práticas comerciais que o governo americano considera desleais, reflete a continuidade das políticas protecionistas do ex-presidente, com foco na redução do déficit comercial dos Estados Unidos com a China.
Reação Internacional e Perspectivas
A decisão de Trump promete gerar novas tensões comerciais, especialmente com os países afetados. México e Canadá, membros do Tratado México-Canadá (TMC), já manifestaram preocupação com as medidas e poderão recorrer a negociações ou disputas no âmbito do acordo. Além disso, a tarifa sobre a China é uma continuação das sanções impostas durante o mandato de Trump, refletindo o contexto de rivalidade econômica entre as duas potências.
Conclusão
O anúncio de Trump reforça seu compromisso com políticas econômicas protecionistas e de segurança, ao mesmo tempo que desafia o comércio internacional. A medida poderá ter impactos não só nas relações bilaterais com os países afetados, mas também em diversas cadeias de suprimento globais. O cenário para os próximos meses dependerá das respostas de México, Canadá e China, além das consequências econômicas internas que poderão surgir.