Politica

Os novos presidentes do Congresso assumem seus cargos enfrentando impasses herdados do passado

Os novos presidentes da Câmara e do Senado assumem seus mandatos no próximo sábado (1º) com desafios que se arrastam há anos. Entre os principais impasses estão a distribuição de emendas parlamentares, a relação com o Supremo Tribunal Federal (STF) e a fragilidade da base governista no Congresso.

Favoritos aos cargos, o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) e o senador Davi Alcolumbre (União-AP) terão de equilibrar demandas opostas da oposição e do governo em temas como regulação das redes sociais, anistia para presos do 8 de janeiro e pautas ideológicas. O STF também deve avançar em julgamentos sobre a constitucionalidade das emendas e regras para plataformas digitais.

Na relação com o governo, Motta e Alcolumbre contam com apoio da base, mas o Planalto enfrenta dificuldades na aprovação de pautas econômicas e na negociação de vetos presidenciais. Partidos do centro pressionam por mais espaço no Executivo, enquanto uma possível reforma ministerial é considerada.

No âmbito interno, Motta e Alcolumbre precisarão resolver entraves entre Câmara e Senado, como a tramitação de medidas provisórias e o funcionamento de comissões mistas. A regulamentação da Inteligência Artificial também está na pauta da Câmara, após a aprovação de um novo marco regulatório pelo Senado.

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