Economia

Haddad diz que fiscal impacto não terá e empresas para apagão em SP será crédito

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo brasileiro está implementando um pacote de medidas de crédito voltadas exclusivamente para empresas afetadas pelo apagão que atingiu São Paulo nas últimas semanas. A iniciativa, que visa minimizar os impactos financeiros enfrentados por esses negócios, foi esclarecida por Haddad durante uma coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira.

Segundo o ministro, a alocação de R$ 1 bilhão em crédito tem como objetivo auxiliar as empresas a superarem os prejuízos gerados pela interrupção no fornecimento de energia elétrica. Haddad ressaltou que a medida não trará impacto fiscal significativo aos cofres públicos, uma vez que os recursos serão direcionados especificamente para a recuperação do setor empresarial, sem onerar o orçamento federal.

“O foco desta iniciativa é garantir que as empresas possam se reerguer rapidamente após os desafios impostos pelo apagão. Estamos cientes da importância de apoiar o setor produtivo, especialmente em momentos de crise”, afirmou Haddad. Ele enfatizou que o governo está comprometido em criar um ambiente favorável para o crescimento econômico e a manutenção de empregos.

Através deste programa, as empresas poderão acessar linhas de crédito com condições facilitadas, permitindo que realizem investimentos necessários para a continuidade de suas operações. O governo pretende ainda acompanhar de perto a implementação dessas medidas, a fim de garantir que os recursos cheguem de fato a quem mais precisa.

Além disso, Haddad destacou que a iniciativa é parte de um esforço mais amplo do governo para mitigar os efeitos de crises energéticas e promover a estabilidade econômica. Ele reiterou que o governo está trabalhando em conjunto com as agências reguladoras e as concessionárias de energia para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro.

A expectativa é que as linhas de crédito sejam disponibilizadas rapidamente, permitindo que as empresas possam se reestruturar e voltar a operar normalmente. O ministro finalizou sua fala afirmando que a recuperação econômica é uma prioridade do governo e que medidas adicionais poderão ser adotadas conforme a necessidade.

Com essa ação, o governo busca não apenas solucionar os problemas imediatos causados pelo apagão, mas também construir um cenário de maior resiliência para o setor empresarial brasileiro, promovendo um desenvolvimento sustentável a longo prazo.

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