James Cameron diz que redução de custos pode determinar futuro de Avatar 4 e 5
Os planejados quarto e quinto filmes da franquia Avatar podem depender de cortes significativos no orçamento para saírem do papel. A avaliação foi feita pelo diretor James Cameron, que voltou a comentar sobre o futuro da saga às vésperas da estreia de Avatar: Fogo e Cinzas, terceiro capítulo da série, previsto para dezembro de 2025.
Cameron afirmou que é “imperativo” reduzir os custos de produção antes de confirmar oficialmente a continuidade da história. Sem essa margem, ele reconhece que pode considerar outros projetos, deixando em aberto o destino das próximas sequências.
Conhecida por seus efeitos visuais de ponta e pela tecnologia sofisticada de captura de movimento, a franquia sempre demandou investimentos elevados. Cameron destacou que a expansão das plataformas de streaming preocupa produtores, já que pode diminuir o público nas salas de cinema — um fator essencial para a viabilidade financeira de filmes com orçamentos tão altos.
Originalmente previstos para 2029 e 2031, o quarto e o quinto filmes ainda constam no planejamento do estúdio. No entanto, suas produções permanecem condicionadas ao desempenho comercial de Fogo e Cinzas e à capacidade de equilibrar custos e retorno financeiro. O diretor lembrou que, embora haja um plano de longo prazo para o universo de Pandora, a realidade econômica do setor exige ajustes.
Cameron também reforçou a importância da experiência cinematográfica tradicional, sem interrupções, como um diferencial que filmes desse porte oferecem ao público. Segundo ele, esse formato é um dos fatores que ainda sustentam grandes produções focadas nas salas de exibição.
Com a estreia de Avatar: Fogo e Cinzas se aproximando, o desempenho nas bilheterias e a receptividade da crítica serão determinantes para definir os próximos passos da franquia. O possível corte de custos não apenas influenciará a viabilidade dos filmes futuros, mas também poderá redefinir a escala e a ambição narrativa do universo de Pandora.
