Sabino defende Lula e reclama de expulsão do União Brasil: ‘Injustiçado’
Sabino afirmou publicamente apoio ao Luiz Inácio Lula da Silva, ao mesmo tempo em que criticou sua expulsão do partido União Brasil, declarando-se “injustiçado”.
Segundo Sabino, a saída forçada representa não apenas um revés pessoal, mas uma inconsistência em critérios internos do partido, que — na visão dele — teriam sido aplicados de forma seletiva e arbitrária. Para ele, a decisão fragiliza ainda mais a noção de coerência política e transparência partidária.
Em suas declarações, Sabino defendeu a escolha de Lula como figura capaz de representar o campo progressista, justificando que sua adesão não seria um mero ato de oposição, mas um posicionamento alinhado com valores que, segundo ele, devem prevalecer no cenário nacional. A defesa de Lula, segundo Sabino, seria coerente com um entendimento de que o Brasil precisa de um projeto de reconstrução social, econômica e institucional — algo que, em sua visão, o ex-presidente representa.
Ao reclamar da expulsão, Sabino deixou claro que a ação do União Brasil o atingiu no âmbito pessoal e político. Ele declarou que nem teve chance de apresentar sua versão ou de responder às acusações que levaram à exclusão, o que — segundo ele — demonstra o grau de precariedade das decisões internas do partido.
A postura de Sabino provocou reações tanto no meio político quanto entre eleitores: para alguns, a aliança inesperada com Lula acende debates sobre fidelidade partidária e coerência ideológica; para outros, reforça a ideia de que partidos e políticos precisam se remodelar diante dos novos desafios do país.
Independentemente das críticas, Sabino afirma que seguirá ativo politicamente, com intenção de continuar defendendo o que considera ser o melhor para o país, independentemente dos obstáculos. Sua expulsão, diz ele, não representa o fim de sua atuação — mas um novo capítulo em sua trajetória, agora mais alinhada às convicções que o motivaram a se manifestar publicamente.

