Diretor do Eurovision Song Contest afirma que disputa segue normal mesmo com saídas
O diretor do Eurovision, Martin Green, afirmou que o concurso “não está de forma alguma em crise”, apesar da decisão da European Broadcasting Union (EBU) de manter a participação de Israel no evento de 2026 e da consequente retirada de ao menos quatro países da disputa.
Em entrevista, Green destacou que a decisão foi conduzida de forma democrática e que a neutralidade da competição foi preservada com a adoção de novas regras de votação.
Sobre os boicotes anunciados por emissoras de países como Espanha, Holanda, Irlanda e Eslovênia, o diretor ressaltou que compreende a decisão dessas organizações, mas garantiu que o evento mantém sua viabilidade: “Teremos cerca de 35 membros se juntando a nós no próximo ano”.
Green também minimizou o impacto financeiro das saídas — mesmo com a ausência de países tradicionalmente influentes e patrocinadores do concurso — e disse acreditar que o Eurovision vai superar o momento.
Para o diretor, o Eurovision nasceu de um contexto de pós‑guerra para unir nações por meio da música, e mesmo em um “mundo complicado” ele espera que o evento continue cumprindo esse papel.

